quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Embate dos Guardiões!

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Olá. Nossa, faz um tempo que não apareço por aqui, ein? Pretendo mudar esta postura. Para marcar isto, vou colocar algo bastante diferente aqui. Neste semestre da PUC estou fazendo uma matéria chamada Design de Jogos, onde criamos desde jogos gestuais e de cartas até jogos eletrônicos, passando pelos eternos jogos de tabuleiro.

Pois bem! Decidi compartlhar por aqui as regras e procedimentos de um jogo que criei com colegas da disciplina chamado Embate dos Guardiões! Trata-se de um jogo de cartas que pode ser jogado apenas com o naipe de espadas, ou seja, qualquer um pode jogar com o baralho que já tem em casa. Se gostarem do que vão ler aqui, testem e depois comentem se foi divertido, okay?


Duração: 2 a 5 minutos

Número de Participantes: 2


Objetivo: Dominar os dois guardiões do adversário

Preparação: De posse das 13 cartas do naipe de espadas (considerando que o valor das cartas de dois a dez é a dos números destas, enquanto Valete tem o valor de 11, Dama de 12, Rei de 13 e Ás de 14), um dos jogadores as embaralha e coloca-as, viradas para baixo em uma superfície plana, estando todas separadas e acessíveis. Em seguida, os jogadores disputam um par ou ímpar, que irá determinar o primeiro com direito a escolher suas cartas. O vencedor do par ou ímpar escolhe uma das treze, o perdedor escolhe em seguida, até que cada um tenha cinco cartas na mão. Restarão, assim, três cartas na mesa. O jogador que venceu o par ou ímpar então escolhe qual das três cartas será seu primeiro guardião. A escolha é aleatória, visto que ele não pode olhar o valor da carta. O outro jogador faz o mesmo. A carta restante ficará no centro da batalha, entre os dois guardiões.

Como se joga: A partida é dividida em cinco fases de jogo: a negociação de cartas, a escolha do segundo guardião, o embate com a carta central, o duelo por ordens de ação no centro e o embate com os guardiões. A negociação de cartas acontece logo no início do jogo. Ao estar na posse de suas cinco cartas, cada um dos jogadores escolhe uma carta do oponente (sem conhecer seus valores) e coloca em sua mão. Cada jogador, portanto, segue tendo cinco cartas, mas uma destas foi obtida da mão do adversário.


A escolha do segundo guardião vem a seguir. Cada jogador olha de modo secreto o valor de seu primeiro guardião, e deve em seguida escolher uma carta de sua mão para se tornar o segundo guardião. Esta carta necessariamente é mais baixa do que a do primeiro guardião. Caso o jogador não possua uma carta mais baixa, ele deve optar pela carta mais baixa que possuir em sua mão. O segundo guardião também é colocado virado para baixo. (Observação: caso um dos jogadores descubra que o outro blefou na escolha do guardião, escolhendo uma carta imprópria, o jogador culpado perde a partida).

Logo na sequência, a carta central é revelada. Uma vez que esta carta é conhecida, cada jogador deve escolher de sua mão uma carta mais alta do que a central e colocá-la virada para baixo na mesa. Caso não tenha uma carta mais alta, o jogador necessariamente deve colocar a carta mais alta que possuir. Na sequência, as cartas são viradas para cima ao mesmo tempo. O jogador que possuir a carta mais alta domina a carta central e a coloca próxima a seus dois guardiões, mantendo-a aberta. As duas cartas do embate central são retiradas do jogo. (Observação: caso um dos jogadores descubra que o outro blefou na escolha da carta de embate, escolhendo uma carta imprópria, o jogador culpado perde a partida).

A fase seguinte é a do duelo por ordens de ação. Com as quatro cartas que restaram, cada jogador escolhe uma ordem de ataque e as coloca viradas para baixo em um monte na mesa. Na sequência, as cartas são abertas duas a duas, sendo cada dupla um duelo como o anterior - a maior carta vence. Porém, ao invés de retiradas da mesa, o jogador que vence aquele embate coloca o par de cartas próximo a seus guardiões e as mantêm abertas.

Neste momento, conta-se os valores das cartas abertas. O jogador que possuir a maior soma será o atacante, enquanto o outro irá se defender. Se ocorrer um empate, o jogador que possuir a carta mais alta leva vantagem - o mesmo ocorre em qualquer uma das fases posteriores. Para se defender, o jogador com soma menor faz uso do seu segundo guardião, que então revelado neste momento.

Caso o segundo guardião não seja o suficiente para, junto com as outras cartas do jogador, vencer o ataque (ter soma superior à do oponente atacante), o primeiro guardião também é revelado. Caso ainda assim o jogador não atinja a soma necessária, o jogador atacante vence. Caso o segundo guardião seja o suficiente para vencer o ataque, este jogador então contra-ataca com estas cartas abertas (o primeiro guardião permanece fechado). O jogador que antes atacou agora se defende, reveleando seu segundo guardião. O mesmo se aplica: caso o segundo e primeiro guardiões não sejam o suficiente, o jogador que contra-atacou vence.

No caso do contra-ataque ser parado, seja na revelação do segundo ou primeiro guardiões, o jogador que foi contra-atacado faz um novo ataque. Caso o jogador que contra-atacava já tenha utilizado para tal seu primeiro guardião, ele perde. Porém, se o primeiro guardião ainda estiver oculto, ele também se revela para ajudar na defesa.

Quando o jogo termina: O embate final segue até que um dos jogadores tenhtas do adversário, aí inclusas a carta central (caso haja), as cartas conquistadas no duelo por ordens de ação e os dois guardiões. Acompanhando as imagens de A até N, é possível observar o andamento de uma partida completa particularmente difícil, onde todas as cartas, incluindo os primeiroes guardiões, foram utilizados até a vitória de um dos jogadores.

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