sábado, 20 de outubro de 2012

[Yacamim Livro 1] Capítulos 12 e 13

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Uau. quase 1 mês que não posto nada do livro... bem, aí vão novos capítulos. Divirtam-se!


CAPÍTULO 12

Mal o sol tocava o horizonte, e o conversível estava novamente no asfalto. Felizmente, as perfurações de bala na lataria não foram tantas quanto imaginaram no dia anterior. O choque com os disparos provavelmente multiplicou o dano na imaginação deles, pois havia apenas dois furos discretos, na lateral, que puderam ser disfarçados com um adesivo da Apple que compraram de um ca- melô.
Enquanto Dan e Amanda iam concentrados nos bancos da frente, ela guiando e ele com um mapa nas mãos dando instruções, Vic tentava ativar sua suposta "nova parte". Pegara uma pedra no acostamento, logo antes de deixarem a pensão, e agora tentava fazer qualquer coisa de útil com ela. Mo- ver, expandir, derreter, magnetizar... mas não estava dando resultado. Imaginava que pensar o que queria com grande obstinação fosse o suficiente, mas o máximo que conseguiu foi mal-humor e uma bela dor de cabeça.
Preferiram um caminho longo mas sem grandes riscos. Passaram em frente à Cidade Universitária, Estácio, Cosme Velho, até chegar na Lagoa Rodrigo de Freitas. Dali tomaram o Jardim Botânico e seguiram até o Parque Nacional da Tijuca.
Porque viemos para um Parque? perguntou Vic Pensei que tivéssemos lugares importantes para ver, ou algo assim...
Nunca subestime a natureza, Victor. repreendeu Dan em tom paternal Passei anos a fio refletindo, orando e pesquisando locais importantes para o seu treinamento. Portanto, eu o convido a acreditar no meu julgamento.
Dan não foi duro com estas palavras, mas o tom foi irredutível.
Desculpe, eu não quis questionar suas escolhas...
Tudo bem, Vic. Eu entendo sua tendência a questionar tudo. Crescemos juntos, certo? O sorriso de cumplicidade que Dan abriu terminou com qualquer clima de animosidade que a ligeira discussão tenha gerado entre os dois. Eu explico enquanto caminhamos, sim?
Deixaram o carro no estacionamento vazio e foram os primeiros a entrar no parque, pois os portões haviam acabado de ser abertos. Percorreram certa parte do trajeto em silêncio, até que Dan retomasse a palavra.
Acredito que o primeiro lugar que Yacamim deva visitar, uma vez que esteja em contato com a energia e os Supremos, seja um que esteja ligado simultaneamente às três bases do tripé da Hélio- Hidra.
E essas seriam...? perguntou Vic, sem nenhuma pista.
O sol, a água e o contato com a natureza. completou Amanda Como você pôde notar anteontem, nossa morada é cercada de verde, não apenas aquela como qualquer outra em que você entrar. A distância relativa dos centros urbanos anuvia a influência humana no meio e nos aproxima do divino.
Como elemento adicional continuou Dan ―, o local para o qual vamos foi nomeado com o Tupi, língua diretamente ligada aos Supremos e a você, Yacamim. Estamos indo para o Jardim dos Manacás.
Amanda parou de andar, dando um grito de alegria sucedido por dezenas de bater de asas de aves assustadas com o súbito barulho.
Dan, isso é genial! Não há lugar melhor para juntar Yacamim e os Supremos!
Obrigado, Amanda. O rapaz sorriu orgulhoso Acho que é ideal.
É... com licença? Vic olhava de um para outro, a boca ligeiramente aberta Será que vocês
podem me explicar o que está acontecendo? Assim, quem sabe, eu possa elogiar a brilhante idéia também...
Dan e Amanda riram, mas Victor estava começando a ficar irritado de ser levado na brincadeira o tempo todo, quando de fato se sentia excluído de uma festa na qual era o convidado principal.
Vic, Manacá em tupi-guarani significa flor em cores branco e azul. Entende?
Hm... Não, não entendo Dan. Estamos cercado de mata, esse é um elemento do tripé. O azul certamente remete à água, mas o branco...
Remete ao sol, Vic Amanda interpelou Embora o amarelo seja a cor que imediatamente ligamos com o astro rei, a luz que ele nos dá é a que garante vida. Também é a mais forte que conhecemos. A luz do sol, Vic, é branca, pois é o ácumulo de todas as cores. É por isso que somos capazes, por exemplo, de ver o arco-íris. Nada mais é que a decomposição da luz branca.
Vic parou por um momento, chateado consigo mesmo por não ter feito a ligação de imediato. Bom... começou ele genial, Dan.


***

Alguns minutos depois, os três chegaram ao Jardim dos Macanás. Região agradável do parque, se destacava das demais em seus tons. Pétalas pelo chão e nas árvores indo do branco ao lilás não deixavam dúvidas de que estavam no lugar certo. O azul e o branco eram facilmente notáveis em meio ao turbilhão de flores. No centro do Jardim, uma bela fonte reinava. Toda em ferro fundido, quatro figuras femininas, sob um pedestal, sustentavam uma cúpula.
Dan, já li sobre essa fonte! A voz da garota estava mais uma vez em tom eufórico Estas são quatro cariátides, e representam virtudes eternas! A bondade, a caridade, a sobriedade e a simplicidade! São as quatro...
Virtudes dos Supremos Terrenos. concluiu Dan É, Victor, parece que o divino está decidi- damente fluindo aqui... Vic?
Victor estava agachado, apoiado no chão com os olhos fechados. Conseguiu captar tudo que os dois disseram, mas saberia que era o lugar certo para estar mesmo sem ter ouvido uma palavra. A energia que fluia dali era tão gritante que estava surpreso que ninguém pudesse senti-la.
Eu estou bem. Energia... muito forte. foi tudo que conseguiu pronunciar.
Venha, vamos por ali... começou Dan.
Não. A fonte... é do lado dela que devo ficar.
Com isso, Vic se levantou com alguma dificuldade e caminhou lentamente em direção às cariáti
des. Não sentia dor ou medo, mas assimilava com calma toda aquela força. Em parte porque temia explodir caso se mexesse mais rápido. Porém, o real motivo era que estava apreciando, quase que degustando o ambiente. Era uma experiência, e ele estava começando a gostar e se sentir parte da- quilo. Seu lado recentemente acordado, formigando como na reunião da Hélio-Hidra, estava dando sinais de vida e Vic já sentia que era tudo que ele sempre precisou ser. Nasceu para aquilo.
Se agachou ao lado do pedestal. Ele não precisava fazer gestos da Hélio-Hidra ou nada parecido. Não sabia como, mas estava deixando a energia o conduzir e agia por instinto. Tocou a testa levemente com a mão direita e, em seguida, encostou a palma inteiramente no frio ferro da fonte.
Perante vós, cala-se o mais Supremo dos Supremos. Yacamim está aqui e quer falar-lhes. Mostrem-se, norteiem meu caminho rumo ao reequilíbrio da energia.
A voz de Vic saiu alta, clara e cristalina. Era a voz dele, mas ao mesmo tempo não era. Uma combinação, algo novo que desabrochava como as flores azuis e brancas ao redor dele. Amanda e Dan estavam paralisados, em pé na mesma posição desde que Victor se pronunciou pela primeira vez no Jardim. Não fosse a blusa azul marinho de Dan, a amarela de Amanda e as calças jeans de ambos, poderiam se passar por estátuas do Parque sem qualquer dificuldade.
Por um momento, nada aconteceu. Então, quando Vic achava que tinha se enganado, uma voz lhe falou, vinda da cariátide da simplicidade.
Olá, Yacamim. Bem-vindo à sua missão. Fico feliz em ver que sua energia vital acorda e se manifesta, assim como seu claro desejo de assumir sua identidade e sua tarefa. Como lhe falei na primeira vez em que o vi, há alguém que deseja vê-lo... A estátua da simplicidade se calou, e a da caridade mexeu seus lábios de ferro.
Yacamim. Como é bom vê-lo A voz era de tom masculino e vibrante. Era bastante estranho ver uma meiga feição feminina falando com uma voz grave e forte, em completa oposição às suaves formas da escultura A última vez que o vi, era apenas uma criança de quatro anos, brincando no jardim, tentando subir na jabuticabeira. Ali você desconhecia sua força e sua identidade, seu real nome e sua difícil missão, e fico contente que tenha sido assim. Teve a oportunidade de ter uma infância, crescer de forma anônima e tranquila, por mais que sacrifícios tivessem que ser feitos para tal. Era o mínimo que a Hélio-Hidra podia fazer por seu salvador A estátua esboçou uma espécie de sorriso, que completou a estranha cena com louvor Apoena não me apresentou. Sou Turuna, siginfica forte, corajoso, em tupi. Também sou associado à caridade. Juntamente com Cauê e Eté, somos os Supremos Terrenos, mais próximos da existência corpórea e ligação entre os que vivem na carne e os Supremos Superiores.
Yacamim Saudaram em conjunto as estátuas da bondade e da sobriedade.
Supremos Terrenos, preciso dominar melhor minha energia vital para cumprir meu objetivo. Sem isso, não há meio de contornar o imenso desequilíbrio entre luz e trevas.
É verdade, Yacamim Era a voz masculina de Cauê, vinda da estátua da bondade, que lhe falava Você precisará, no entanto, descobrir o caminho por si mesmo, como tenho certeza de que sabe. Apenas podemos lhe dizer que permaneça sempre próximo aos elementos da base da Hélio- Hidra. Assim, estará próximo de nós e o mais escudado possível das trevas até que esteja pronto para enfrentá-las.
Tenha cuidado era Apoena que ressurgia de sua estátua ―, pela saudação que vocês receberam na viagem até aqui, é seguro assumir que a Companhia deixou de lado a gentileza. Evitem seus domínios a todo custo.
Vá em paz, Yacamim. falaram em conjunto as quatro cariátides, suas vozes se juntando em uma benção protetora, tomando corpo em uma lufada de vento que fez girar no solo as pétalas azuis e brancas.
As estátuas mais uma vez estavam imóveis, o local parecia um parque comum novamente, embora a energia seguisse vibrante e evidente. Ao menos para o jovem que agora se levantava, retirando a mão do pedestal e olhando com admiração para as figuras femininas. Olhou para os seus acompanhantes. Amanda estava com expressão mista de admiração e surpresa. Passava inúmeras vezes
as mãos nos cabelos e o gesto com os braços da Hélio-Hidra. Dan estava chorando copiosamente, olhando para uma das cariátides sem sequer piscar.
Yacamim pegou uma flor branca e uma azul do chão, juntou as duas em um arranjo improvisado e as colocou nos cabelos de Amanda, que agradeceu com o olhar. Depois alisou o ombro de Dan, encorajando-o. Ajeitou a barra de seu próprio jeans, olhou uma vez mais para a fonte e se virou em di- reção a entrada do Parque.
Vamos.


CAPÍTULO 13

Voltaram a entrar no conversível e saíram do Parque. Vic descobriu, desapontado, o quão longe ainda estava de poder verdadeiramente servir aos Supremos. À medida que iam se distanciando do Jardim dos Manacás, aquela avassaladora energia que guiava seus instintos e o modificava por inteiro foi se esvaindo. Yacamim ainda parecia longe de seu auge, e certamente o treinamento se fazia necessário com urgência. Como já havia ficado claro há tempos, ele precisaria trilhar o caminho sem grandes auxílios, o que significava que este aprimoramento era uma espécie de treinamento interno, um auto-conhecimento para fazer aflorar Yacamim em sua plenitude.
Vic comentou da mudança de estado com os amigos. Não que fosse necessário, a diferença de comportamento entre Victor e Yacamim presenças bastante distintas em uma mesma pessoa eram claras e cristalinas, como o garoto em preparação e o adulto austero.
Acho melhor nos resguardarmos por enquanto. constatou Dan Já trilhamos um longo caminho hoje, não sabemos quantos passos estamos à frente da Companhia. Há companheiros por aqui. Amanda, siga para Santa Teresa. Sei de um ótimo lugar para descansarmos até amanhã.
Minutos depois, encostavam o conversível azul metálico na porta de uma modesta casa em uma das muitas ruas inclinadas de paralelepípedos de Santa Teresa. À porta, um tapete de "Bem-vindo!" e o já conhecido brasão da Hélio-Hidra, discretamente talhado na madeira. Amanda tomou à frente e, encoberta pelo corpo dos dois rapazes, fez o gesto da HH. Dan tocou a campainha logo em seguida.
Uma bondosa senhora entreabriu a porta segundos depois. Muito rapidamente, assimilou a marca na porta brilhando intensamente e as três pessoas paradas diante dela.
Benditos sejam os Supremos! Entrem, entrem! disse ela rapidamente, abrindo caminho para os recém-chegados e fechando rapidamente a porta em seguida.
Uma salinha agradável os recebeu. O clima era aconchegante, um ventilador de teto trabalhando em velocidade, poltronas estampadas em padrões monocromáticos e quadros de paisagens naturais nas paredes. A senhora veio ao encontro deles, e se curvou em respeitosa reverência.
Yacamim ela saudou Sou Polônia, hélio-hidrana e maravilhada em recebê-lo em minha modesta casa.
Agradeço a generosidade, dona Polônia. Lembro-me da senhora na reunião, dias atrás. Fico feliz que tenha retornado bem e em segurança. Sua filha está bem?
Sim, sim, ela está nos fundos preparando o almoço. Então se virou para Amanda e Dan Fico muito feliz em ver vocês também.
Obrigada, Polônia. Eu irei até a cozinha ajudar a Tiffany, sim?
Claro, minha querida. Basta seguir em frente e virar à direita A bondosa anfitriã olhou para os dois rapazes Por favor, se acomodem. A casa é de vocês.
Eles se sentaram lado a lado em duas poltronas abaixo de um majestoso quadro do mar em ressaca. A mulher sentou-se no assento vazio, no outro canto da salinha.
Como têm passado? Imagino que já estejam seguindo os passos do manuscrito, estando tão longe de casa...
De fato, estamos respondeu Dan, cauteloso Receio que não possa dizer muito mais do que isso, tenho certeza de que compreende...
Claro, claro.
É mais para a sua segurança e a de Tiffany do que a nossa própria. Quanto menos detalhes souberem, menor o risco que vocês correm.
A senhora olhou para o quadro do mar por um tempo, pensativa.
Eu pintei este quadro anos atrás, pouco depois de me tornar hélio-hidrana. Nas religiões tradicionais, mães, tias e avós carregam as crianças para a religião, passando o aprendizado e a fé que têm. Curioso que tenha sido Tiffany a receber o sinal primeiro. De fato, ela é hélio-hidrana desde pequena, embora eu só tenha descoberto quando fui também chamada, tempos depois.
Ainda perdida em pensamentos, a idosa mulher continuou a admirar seu trabalho na parede, e os rapazes acharam melhor não perturba-la. Pouco depois, Amanda veio da cozinha chamando-os para o almoço.
Quando chegaram no aposento, Tiffany estava dispondo os talheres na mesa. Devia ter por volta de vinte e cinco anos, cabelos pretos e lisos presos em um coque. Era alta e magra, já tendo certamente passado há muito tempo em altura a mãe.
Yacamim saudou ela Bem-vindo. Espero que aprecie a refeição.
Olá Tiffany, obrigado. Tenho certeza de que será o caso.
Foi um almoço muito agradável. O ambiente se encheu com as vozes e risadas. Para Vic, era um

prazer incalculável desfrutar de um almoço caseiro e conversar banalidades como se não houvesse uma batalha para ser vencida lá fora. Peixe saboroso com molho de alcaparras, batatas e refresco de laranja formavam o cardápio, e tudo estava delicioso.
Mais tarde, além de lhes mostrar o banheiro e ceder toalhas para que tomassem banho, a filha de Polônia indicou para os rapazes o quarto de hóspedes ao lado da escada. Amanda ficaria no segundo andar, no mesmo quarto de Tiffany.
Victor se sentou na cama e abraçou os joelhos, assim que Dan fechou a porta do aposento.
E então... perguntou o jovem de olhos verdes como se sente, Vic?
Fraco falou com sinceridade. Fica uma sensação de impotência sentir todo o corpo vibrar
com a energia avassaladora de hoje mais cedo e perdê-la com a mesma velocidade que veio. Eu preciso aprender a encontra-la dentro de mim, Dan. Aprender a fazê-la aflorar na hora certa e só a guardar quando necessário. Talvez jamais prendê-la novamente.
Isso seria impossível, Victor. Embora sua energia seja formidável, ela não é infinita. É preciso descansar, assim como resguarda-la para quando for necessária. Por outro lado, você certamente irá crescer em poder mais e mais, até o ponto em que sua energia será virtualmente inesgotável. Mas isso levará tempo, e irá requerer um treinamento adequado. Os Supremos jamais nos falaram dos limites de Yacamim, se é que eles existem. Como sempre...
Eu sei, terei que descobrir sozinho. foi uma resposta automática, porque esta era a realidade e já estava se acostumando com ela.
O dia seguinte amanheceu chuvoso. Não tinham um planejamento definido, por isso passaram o início da manhã conversando no quarto de hóspedes com Amanda. O assunto era a Hélio-Hidra.
Sei que Apoena é aquela que enxerga longe, e que ela tem como virtude a simplicidade, a julgar pela estátua que incorporou relembrou Vic Turuna me contou que é sinônimo de força e coragem, além de ser extremamente caridoso. E os outros dois?
Cauê, significa homem bondoso que age com inteligência. É um Supremo extremamente perspicaz e doce como mel. informou Amanda, prontamente.
E Eté, honrado, verdadeiro e genuíno. É também o Supremo da sobriedade. Ele é muito prudente e cristalino, informa sempre a verdade e é senhor dos alertas. Também é o Supremo Terreno mais próximo dos Superiores. disse Dan Os quatro juntos são o contato divino mais próximo que temos, os que mais atuam na vida carnal. Quando temos um Superior nas reuniões, pode contar que seja um Terreno. De fato, somente os quatro entraram em contato com os Supremos Superiores, o que os fez sem dúvida especiais a ponto de se tornarem os Supremos Terrenos.
Mas então... quem os apoiava antes deles se tornarem Supremos Terrenos? perguntou Vic Pelo que captei, todos estes estavam vivos em carne quando eu nasci. E quem eles eram em vida, afinal?
Como sempre, não podemos lhe responder isso. Mas antes deles, haviam outros quatro. É o ciclo terreno que se segue. Quando chega a hora, quatro hélio-hidranos recebem os quatro Supremos Superiores. Os Terrenos seguem então adiante, se tornam espíritos de Luz, que apóiam o trabalho dos próximos Terrenos que assumirem, juntamente com os que já o fazem. explicou Amanda Mas não pense que são muitos... somente almas realmente boas e preparadas se tornam Terrenos. Pode levar décadas ou até centenas de anos para acontecer.
Algum tempo depois, os visitantes se preparavam para sair. Estavam levando alguns pães, biscoitos e garrafas de água, por insistência de Polônia, embora os três assegurassem que poderiam comprar os suprimentos necessários no caminho. Optaram também por deixar o conversível estacionado ali, pois o carro já era conhecido da Companhia e seria um facilitador para que fossem encontrados.
Para onde vamos agora, Dan? Você é o guia, afinal.
Os rapazes trocaram sorrisos, brincando com o que havia sido uma discussão anteriormente 
Melhor pegarmos um táxi. Tem uma pessoa que você precisa conhecer. 

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